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    Análise estrutural e estudo das propriedades reológicas de polissacarídeos de polpa de manga (Mangifera indica L.)

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    Orientadora: Prof.ª Dr.ª Joana Léa Meira Silveira GanterCoorientadora: Prof.ª Dr.ª Fany ReicherDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Curso de Pós-Graduação em BioquímicaInclui referências: p. 92-104Resumo: A composição da fração solúvel da polpa de manga industrializada, a estrutura dos polissacarídeos presentes nesta fração, e as suas propriedades reológicas foram investigadas. A fração solúvel mostrou-se heterogênea em análise por SEC-MALLS pela presença de dois picos registrados pelo detector de índice de refração. A presença de amido nesta fração foi demonstrada pela reação positiva com lugol, em análise por ¹³C-RMN e pela digestão com a-amilase, enquanto que a presença de polissacarídeos pécticos foi evidenciada pelo conteúdo de ácidos urônicos em dosagem colorimétrica, sinal de ácido urônico característico em análise por ¹³C-RMN e por carbóxi-redução. O polissacarídeo péctico predominante é ácido poligalacturônico, havendo sinais da presença de cadeias laterais neutras de ramnogalacturonana do tipo I e fragmentos de ramnogalacturonana do tipo n. As propriedades reológicas da fração solúvel de polpa de manga em solução de NaCl 0,01M foram analisadas em sistema estático e dinâmico foram determinados os valores da viscosidade intrínseca ([h]= 700 mL/g) e da constante de Huggins (K’= 0,393) desta fração, assim como a sua concentração crítica (c* ~ 1,6). O comportamento de fluxo da fração solúvel foi analisado nas concentrações de 0,5 a 30 g/L, e observou-se que para concentrações acima de 2 g/L as soluções mostraram comportamento pseudoplástico. Em experimentos de tensão transitória realizados com as concentrações de 20 e 30 g/L foi verificado uma diminuição do parâmetro de complacência (J) para a maior concentração, indicando a maior elasticidade da solução a 30 g/L, sendo que em ambas as concentrações houve comportamento característico de líquido viscoelástico. As análises realizadas em sistema dinâmico revelaram, através dos módulos G’ e G’’, um caráter de gel fraco para soluções nas concentrações de 15,20 e 30 g/L, com valores de G’ no ponto de inversão dos módulos de 8, 18 e 40 Pa, respectivamente

    Anti-inflammatory, analgesic, and immunostimulatory effects of Luehea divaricata Mart. & Zucc. (Malvaceae) bark

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    Luehea divaricata (Malvaceae) is a plant widely used for treatment of various inflammatory and infectious conditions; however few reports discuss its biological properties. The aim of this study was to evaluate the anti-inflammatory and analgesic effects as well as the macrophage activity in mice treated with the hydroalcoholic crude extract of L. divaricata (CLD). Thin layer chromatography revealed presence of epicathequin, stigmasterol, lupeol and α,β-amyrin in the extract. To evaluate the anti-inflammatory and analgesic activities, animals were subjected to paw edema induced by carrageenan test, writhing, formalin and capsaicin tests. Immunomodulatory activity was evaluated by adhesion and phagocytic capacity, lysosomal volume, and reactive oxygen species (ROS) production by peritoneal macrophages, after daily treatment with CLD for 15 days. CLD promoted reduction in paw edema (36.8% and 50.2%; pLuehea divaricata (Malvaceae) é utilizada para o tratamento de várias condições patológicas, entretanto, há poucos relatos sobre sua bioatividade. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito anti-inflamatório e analgésico, bem como a atividade de macrófagos em camundongos tratados com extrato bruto hidroalcoólico (CLD) da planta. Cromatografia em camada delgada revelou a presença de epicatequina, estigmasterol, lupeol e α,β-amirina no material. Para avaliar a atividade anti-inflamatória e analgésica, animais foram submetidos a teste de edema de pata induzido por carragenana, teste de contorções, da formalina e da capsaicina. A atividade imunomodulatória foi avaliada pela capacidade de adesão e de fagocitose dos macrófagos, volume lisossômico e produção de espécies reativas de oxigênio (ROS), após tratamento diário com CLD por 15 dias. CLD promoveu redução do edema de pata (36,8% e 50,2%; 100 e 300 mg/kg, respectivamente;

    Análise estrutural e estudo das propriedades reológicas de polissacarídeos de polpa de manga (Mangifera indica L.)

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    Orientadora: Prof.ª Dr.ª Joana Léa Meira Silveira GanterCoorientadora: Prof.ª Dr.ª Fany ReicherDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Curso de Pós-Graduação em BioquímicaInclui referências: p. 92-104Resumo: A composição da fração solúvel da polpa de manga industrializada, a estrutura dos polissacarídeos presentes nesta fração, e as suas propriedades reológicas foram investigadas. A fração solúvel mostrou-se heterogênea em análise por SEC-MALLS pela presença de dois picos registrados pelo detector de índice de refração. A presença de amido nesta fração foi demonstrada pela reação positiva com lugol, em análise por ¹³C-RMN e pela digestão com a-amilase, enquanto que a presença de polissacarídeos pécticos foi evidenciada pelo conteúdo de ácidos urônicos em dosagem colorimétrica, sinal de ácido urônico característico em análise por ¹³C-RMN e por carbóxi-redução. O polissacarídeo péctico predominante é ácido poligalacturônico, havendo sinais da presença de cadeias laterais neutras de ramnogalacturonana do tipo I e fragmentos de ramnogalacturonana do tipo n. As propriedades reológicas da fração solúvel de polpa de manga em solução de NaCl 0,01M foram analisadas em sistema estático e dinâmico foram determinados os valores da viscosidade intrínseca ([h]= 700 mL/g) e da constante de Huggins (K’= 0,393) desta fração, assim como a sua concentração crítica (c* ~ 1,6). O comportamento de fluxo da fração solúvel foi analisado nas concentrações de 0,5 a 30 g/L, e observou-se que para concentrações acima de 2 g/L as soluções mostraram comportamento pseudoplástico. Em experimentos de tensão transitória realizados com as concentrações de 20 e 30 g/L foi verificado uma diminuição do parâmetro de complacência (J) para a maior concentração, indicando a maior elasticidade da solução a 30 g/L, sendo que em ambas as concentrações houve comportamento característico de líquido viscoelástico. As análises realizadas em sistema dinâmico revelaram, através dos módulos G’ e G’’, um caráter de gel fraco para soluções nas concentrações de 15,20 e 30 g/L, com valores de G’ no ponto de inversão dos módulos de 8, 18 e 40 Pa, respectivamente
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